terça-feira, fevereiro 20, 2007

 

Inteligência II... ou a ausência dela...

Num post atrasado utilizei a ideia de António José Teixeira no DN, "A vitória do "sim" não deve ser lida como uma vitória partidária, mesmo se a esquerda tem razões de contentamento."

O sr engenheiro sócrates tem vindo a referir que, após o referendo, há um debate a fazer na assembleia da república que deve ser valorizado...

Mas o sr engenheiro deveria ter falado com o sr presidente da sua bancada parlamentar...

"Na abertura das jornadas parlamentares do PS, o presidente da bancada socialista, Alberto Martins, deixou o aviso: «Ninguém fará esta lei por nós». Martins queria com isto dizer que os partidos que defenderam o ‘não’, assim como os movimentos que estiveram nesse campo, já nada têm a ver com o processo."

Já não tem o sr engenheiro nada a ver com o seguinte...

"o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, tinha avisado que os parceiros certos para fazer a nova lei são os partidos de esquerda: «Seria estapafúrdio que o PS, que tem maioria absoluta, procurasse negociar e concluir uma lei com aqueles que estão contra a questão de fundo que essa lei vai comportar»"

Em vez de uma lei resultante de discussão numa sessão da assembleia da república, no respeito pela democracia representativa parlamentar, ainda vamos assistir a uma lei "nascida" num qualquer vão de escada do palácio de s.bento...

Comments:
não me parece que a discussão tenha de levar em consideração a maior parte das linhas de pensamento sobre a matéria que têm o PSD e o CDS... ambos foram contra o Sim no referendo, portanto as suas opiniões iriam sempre contra o espírito da lei, a qual deve reflectir na sua plenitude o resultado do referendo...
 
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