quarta-feira, maio 09, 2007

 

Morta viva...

Mais um fenómeno "made in portugal"... não é que uma cidadã portuguesa, decidida a pagar as suas contribuições para a segurança social foi informada que não o poderia fazer, excepto se provasse, por meio de certidão é óbvio, que se encontra viva...

É o simplex em todo o seu esplendor... segundo o centro nacional de pensões, basta um indivíduo averbar numa carta devolvida o destinatário da mesma como "falecido" para o óbito ser averbado no sistema informático...

A situação é caricata no sentido em que esta cidadã surge nos registos do centro nacional de pensões com a situação de falecimento por confirmar, reformada desde 1 de dezembro de 1999 e a receber pensão desde fevereiro de 2000... pensão que, segundo a mesma, nunca recebeu... na segurança social o óbito é dado como certo (teria falecido, vejam a ironia da data, em 1 de maio de 2000, o dia do... trabalhador!), embora a dita senhora apareça como... beneficiário activo...

Tudo normal neste país, incluindo a necessidade da certidão comprovativa de que não se está morto... mesmo na posse do bilhete de identidade renovado numa data posterior ao "óbito"... apenas não percebo uma coisa... qual o problema de um morto se encontrar no activo e desejar pagar os seus descontos para a segurança social?

Se todos os mortos se comportassem assim, não haveria qualquer défice na segurança social... fica à consideração e atenção do senhor ministro...

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Comments:
É a conhecidíssima burocracia e o jogo do empurra para o próximo funcionário púbico, para resolver a questão. Pensão para um morto não, mas se quiser pagar a segurança social, as portas estão abertas: pode e deve ...
 
isso também tem acontecido lá fora... é o problema da informática...

mas é aborrecido morrermos e não nos avisarem... :-)
 
LOLOLOLOLOL
isto não é normal!!!!
Adimira-me como é que os funcionários não ficaram com medo do "fantasma" heheheheeh

É triste... :( (mas dá vontade de rir" :p
 
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