sábado, janeiro 20, 2007
iPhone...
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Rolling Stones - Paint It Black
Desculpem qualquer coisinha, mas não tenho andado com muito tempo para me dedicar aqui ao blog...
Conheci esta música como genérico de uma série sobre o vietname que dava no canal 2 sábado à noite faz alguns (muitos) anos...
Só alguns anos depois soube que pertencia aos avôzinhos das pedras rolantes... foi feita cerca de 10 anos antes de eu nascer!!!
sábado, janeiro 13, 2007
Azares versus negligências...
Não vou aqui discutir o resultado do referendo... vamos todos supor que o sim ganha e a lei é alterada...
Todas as mulheres a partir da data de alteração da lei poderão “livremente” optar pela realização do aborto em estabelecimento de saúde, assegurado (por outras palavras, pago) pelo estado...
Sempre que tento introduzir este debate sou logo engolido pela verborreia do sim que me sufoca com a afirmação de que o que interessa é a vontade da mulher, e não os motivos que levam ao aborto...
Não vou aqui explicar novamente acerca da definição de decisão livre ser algo discutível em determinadas circunstâncias... que liberdade existe na escolha de uma mulher que tem de optar entre não ter um filho (aborto) e ter um filho mas não ter condições de assegurar a sua vivência (para não dizer sobrevivência) digna...
Mas hoje vou antes abordar a situação por um prisma pelo qual quem discute este assunto comigo “foge como o diabo da cruz”...
O sim defende o aborto assegurado pelo estado apenas dependente da decisão da mulher... vamos criar dois cenários hipotéticos:
A mulher A, não deseja ter filhos, toma todas as precauções para evitar uma gravidez indesejada...
A mulher B não deseja ter filhos, mas não toma quaisquer precauções para evitar uma gravidez indesejada...
Ambas engravidam, a mulher A resultante da falha dos meios anticoncepcionais (o sim não se cansa de indicar que estes são bastante falíveis e que são umas das justificações para liberalizar o aborto...), a mulher B resultante da sua conduta descuidada e negligente...
De acordo com o que é defendido pelo sim, a mulher A e a mulher B teriam o mesmo tratamento... ambas teriam um aborto assegurado e pago pelo estado, nas mesmíssimas condições...
Tratamento igual para situações diferentes... uma conduta negligente tem o mesmo tratamento que uma conduta responsável...
Agora debrucemos nos sobre outro exemplo:
A mulher A comprou um carro novo. A mulher A efectuou todas as revisões indicadas pelo fabricante do veículo...
A mulher B comprou um carro novo. A mulher B não efectuou todas as revisões indicadas pelo fabricante do veículo...
Em ambos os carros avaria-se uma peça dentro do prazo de garantia... a mulher A tem direito a que o fabricante substitua a peça sem quaisquer encargos da sua parte, a mulher B não respeitou as regras e por isso têm que suportar os encargos de substituição da peça...
Tratamento diferenciado para situações diferentes... até parece simples não é...
Antes que os defensores do sim venham puxar do argumento da falta de honestidade intelectual pelo absurdo de comparar crianças com peças automóveis, poupem o esforço... o que eu estou a comparar é comportamentos, um descuidado, negligente e irresponsável com um cuidado, responsável e consciente...
Condutas irresponsáveis não devem ter o mesmo tratamento de pessoas com comportamentos responsáveis...
Todas as mulheres a partir da data de alteração da lei poderão “livremente” optar pela realização do aborto em estabelecimento de saúde, assegurado (por outras palavras, pago) pelo estado...
Sempre que tento introduzir este debate sou logo engolido pela verborreia do sim que me sufoca com a afirmação de que o que interessa é a vontade da mulher, e não os motivos que levam ao aborto...
Não vou aqui explicar novamente acerca da definição de decisão livre ser algo discutível em determinadas circunstâncias... que liberdade existe na escolha de uma mulher que tem de optar entre não ter um filho (aborto) e ter um filho mas não ter condições de assegurar a sua vivência (para não dizer sobrevivência) digna...
Mas hoje vou antes abordar a situação por um prisma pelo qual quem discute este assunto comigo “foge como o diabo da cruz”...
O sim defende o aborto assegurado pelo estado apenas dependente da decisão da mulher... vamos criar dois cenários hipotéticos:
A mulher A, não deseja ter filhos, toma todas as precauções para evitar uma gravidez indesejada...
A mulher B não deseja ter filhos, mas não toma quaisquer precauções para evitar uma gravidez indesejada...
Ambas engravidam, a mulher A resultante da falha dos meios anticoncepcionais (o sim não se cansa de indicar que estes são bastante falíveis e que são umas das justificações para liberalizar o aborto...), a mulher B resultante da sua conduta descuidada e negligente...
De acordo com o que é defendido pelo sim, a mulher A e a mulher B teriam o mesmo tratamento... ambas teriam um aborto assegurado e pago pelo estado, nas mesmíssimas condições...
Tratamento igual para situações diferentes... uma conduta negligente tem o mesmo tratamento que uma conduta responsável...
Agora debrucemos nos sobre outro exemplo:
A mulher A comprou um carro novo. A mulher A efectuou todas as revisões indicadas pelo fabricante do veículo...
A mulher B comprou um carro novo. A mulher B não efectuou todas as revisões indicadas pelo fabricante do veículo...
Em ambos os carros avaria-se uma peça dentro do prazo de garantia... a mulher A tem direito a que o fabricante substitua a peça sem quaisquer encargos da sua parte, a mulher B não respeitou as regras e por isso têm que suportar os encargos de substituição da peça...
Tratamento diferenciado para situações diferentes... até parece simples não é...
Antes que os defensores do sim venham puxar do argumento da falta de honestidade intelectual pelo absurdo de comparar crianças com peças automóveis, poupem o esforço... o que eu estou a comparar é comportamentos, um descuidado, negligente e irresponsável com um cuidado, responsável e consciente...
Condutas irresponsáveis não devem ter o mesmo tratamento de pessoas com comportamentos responsáveis...
O sim responsável...
Aproxima-se o dia da decisão sobre a alteração ou não ao articulado do código penal que vai permitir a liberalização do aborto. À medida que se aproxima a data, aumenta a intensidade do debate entre o sim e o não, aumentando na mesma medida os disparates de ambas as partes...
A ânsia de querer ficar melhor na foto leva a que se façam figuras tristes... o aborto é uma decisão que provocará sequelas físicas e psicológicas (mais ou menos profundas...), acho que todos poderíamos concordar nisso...
Mas parece que não existe consenso, se de um lado vieram defensores do não extremar e exacerbar as sequelas psicológicas decorrentes da realização de um aborto, o contra ataque do lado do sim não se fez esperar, argumentando que não existem estudos nenhuns que comprovem que o aborto possa provocar quaisquer dos efeitos apresentados pelos defensores do não...
E expliquem-me outra coisa, o que é que contribui para o esclarecimento do debate acusações de clonagem de movimentos (que por acaso sempre foram um expediente recorrente de quem se encontra hoje a defender o sim...).
O sim responsável apareceu com um cartaz com o slogan “abstenção para manter a prisão?”... se isto é o sim responsável, espero não ter que levar com o irresponsável... este cartaz transpira desonestidade e mentira...
Ora vejamos, imaginemos que no dia do referendo vão votar todos os eleitores inscritos, tornando o referendo vinculativo... e o sim ganha a votação com a totalidade dos votos. Estamos perante o cenário idílico para os defensores do sim... não poderia haver melhor epílogo para o sim responsável...
A lei é alterada... a prisão por aborto deixa de existir? No código penal, o aborto vai continuar a ser punível com prisão... apenas é liberalizado até ás 10 semanas... se houver uma mulher que recorra ao aborto com 10 semanas mais 1 dia, terá que ser sujeita a julgamento...
Se o sim se encontra do lado da razão como insistentemente faz referência, não percebo o porquê do recurso a um slogan mentiroso...
A ânsia de querer ficar melhor na foto leva a que se façam figuras tristes... o aborto é uma decisão que provocará sequelas físicas e psicológicas (mais ou menos profundas...), acho que todos poderíamos concordar nisso...
Mas parece que não existe consenso, se de um lado vieram defensores do não extremar e exacerbar as sequelas psicológicas decorrentes da realização de um aborto, o contra ataque do lado do sim não se fez esperar, argumentando que não existem estudos nenhuns que comprovem que o aborto possa provocar quaisquer dos efeitos apresentados pelos defensores do não...
E expliquem-me outra coisa, o que é que contribui para o esclarecimento do debate acusações de clonagem de movimentos (que por acaso sempre foram um expediente recorrente de quem se encontra hoje a defender o sim...).
O sim responsável apareceu com um cartaz com o slogan “abstenção para manter a prisão?”... se isto é o sim responsável, espero não ter que levar com o irresponsável... este cartaz transpira desonestidade e mentira...
Ora vejamos, imaginemos que no dia do referendo vão votar todos os eleitores inscritos, tornando o referendo vinculativo... e o sim ganha a votação com a totalidade dos votos. Estamos perante o cenário idílico para os defensores do sim... não poderia haver melhor epílogo para o sim responsável...
A lei é alterada... a prisão por aborto deixa de existir? No código penal, o aborto vai continuar a ser punível com prisão... apenas é liberalizado até ás 10 semanas... se houver uma mulher que recorra ao aborto com 10 semanas mais 1 dia, terá que ser sujeita a julgamento...
Se o sim se encontra do lado da razão como insistentemente faz referência, não percebo o porquê do recurso a um slogan mentiroso...
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Gnarls Barkley - Gone Daddy Gone
Um original de 1982 dos violent femmes, aqui com uma nova roupinha...
Aishwarya Rai
E perguntam vocês quem é Aishwarya Rai???Esta menina de nome complicado, indiana, foi miss mundo no ano de 1994, sendo actualmente uma das actrizes mais famosas em bollywood (não, não é engano, bollywood é a hollywood indiana... com uma diferença, produz mais filmes e tem o dobro dos espectadores!!!).
Foi alvo de um documentário do 60 minutes da cbs intitulado "the most beautiful face in the world", tendo sido ainda entrevistada por david letterman no late night e também aparecido no programa da oprah...
Já pertenceu ao júri do festival de cinema de cannes e foi apontada como uma das 100 personalidades mais influentes na ásia pela revista time...
Depois destes longos 15 minutos de fama, uma figura em cera da menina encontra-se na companhia do mourinho no museu de cera da madame tussaud em londres...
Nunca tinha ouvido falar dela...
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Babybird - You're Gorgeous
Because you're gorgeous I'd do anything for you.
Because you're gorgeous our love will see us through.
Because you're gorgeous I'd do anything for you.
Because you're gorgeous I know you'll get me through.
Síndromas...
Foi apresentado no Japão um novo fenómeno... O síndroma do marido reformado!!!
De acordo com o mesmo, após anos de casamento com um homem comprometido com o trabalho, diversas mulheres japonesas sofrem de distúrbios físicos e mentais quando os maridos se reformam e se instalam definitivamente em casa...
Este síndroma foi identificado pelo médico Nobuo Kurokawa, que na última década tem encontrado diversas mulheres com sinais de depressão e doença. Úlceras, asma, problemas de pele e pressão alta são as maleitas mais comuns...
Na nossa sociedade este problema seria solucionado com o divórcio, mas no japão a separação não é muito bem encarada culturalmente... além disso, uma nipónica divorciada não tem direitos sobre a pensão do marido...
Nobuo Kurokawa acrescenta que se a doença for ignorada, os sintomas têm tendência a piorar... o síndroma do marido reformado está assim na ordem do dia na sociedade japonesa, com uma população envelhecida e com uma elevada esperança de vida!
Na minha opinião, não nos devemos preocupar com este problema no nosso país... desde logo porque a nossa esperança de vida ainda fica aquém da nipónica... depois, porque a tendência é cada vez mais para o cidadão português morrer no trabalho (já não deve faltar muito para a idade mínima de reforma ultrapassar os 65 anos... na alemanha já se discute os 67!).
Por outro lado, se calhar, deveríamos contactar Nobuo Kurokawa para desenvolver no nosso país um estudo sobre o síndroma do marido desempregado...
quarta-feira, janeiro 03, 2007
I´m back...
Sim, é verdade, ainda sou vivo...
Passado o ócio das festividades voltamos à vidinha normal...
Devido às mudanças a nível laboral não tenho tido possibilidade de me disponibilizar com a mesma dedicação aqui ao blog... e a coisa ainda deve ficar pior com a formação intensiva que está para começar este mês...
Por outro lado, verifiquei que não estava cumprir os requisitos mínimos quantitativamente e qualitativamente em relação à cara metade aqui em casa...
Mas vou continuar a andar por aqui... mais devagarinho, é certo!!!
P.S. Nem tinha reparado, mas já ultrapassei as mil visitas... e sem gajas a mostrar mamas :)
P.S.2 Um bom ano para todos vós!!!
